quinta-feira, 2 de setembro de 2010

BRAGHETTONE GAUDÉRIO



O pênis, desde as épocas mais remotas, sempre esteve relacionado no imaginário masculino a força, poder e capacidade reprodutiva. Príapo, deus grego da fertilidade, filho de Dionísio e Afrodite, era o protetor dos rebanhos e das plantações. Praticamente todas as culturas primitivas apresentaram uma veneração especial ao tamanho e ao aspecto do falo. Culturas tribais ancestrais, em todos os continentes, desenvolveram técnicas para o aumento do pênis, a partir da observação de costumes milenares. Indígenas peruanos, por exemplo, que chegavam a ter membros com mais de 30cm pela aplicação de tração por pedras em seus pênis.
Existe uma simbologia enorme a respeito do tamanho do pênis e de sua importância para várias culturas orientais e ocidentais em variados momentos de nossa história. Além desta questão simbólica, outros aspectos também estão diretamente ligados à valorização da estrutura da genitália masculina. A moda, hoje, que é a do cuidado com a saúde, a longevidade e a estética corporal chegou à “intimidade”. A partir do momento que o homem se cuida mais e trabalha seu visual como forma de sedução, a preocupação com a estética genital se soma à gordura localizada, a calvície e a tonicidade muscular.
Em Alexandria, lá pelos idos de 275 a.C., os habitantes da cidade ergueram um falo enorme de 55 metros de altura em louvor à felicidade e fizeram uma festa para, pasmem, 500 mil pessoas. Em Pompéia, era comum que as pessoas pendurassem pequenos pênis de madeira na porta de casa com a inscrição: “aqui mora a felicidade!” Os Gregos, pais da cultura ocidental, transformaram o pênis em arma de sedução, se exercitando nus e eretos para donzelas e donzelos, no meio das arenas e ginásios.
Quem deu o sugestivo apelido de Vara do Demônio a nosso amigo pênis foi a Igreja Católica, no séc. V. Numa cultura onde virgindade significava pureza, reverenciar o amuleto das culturas pagãs não caía bem. Além do que, Maria teria sido fecundada pelo Espírito Santo, ou seja, sem a necessidade do pênis de José. Santo Agostinho contribuiu muito para a imposição desse pensamento. Não foi a toa que muitos sacerdotes e religiosos produziam auto-castração como forma de “cortar o mal pela raiz”, impedindo a possibilidade de ereção.
Um dos programas “oficiais” para quem vai a Roma é visitar o Vaticano e a Capela Sistina. E ter a oportunidade de se deliciar com as impressionantes figuras de Michelangelo. Pois quando o mestre do Renascimento faleceu, por ordem de Pio IV, um dos seus discípulos, Daniele da Volterra, foi chamado para “cobrir” a nudez das imponentes figuras. Este ato absurdo lhe rendeu o curioso apelido de “Braghettone”.
Não tive como não pensar em Braghettone e no poder que o pênis ainda possui em nossa cultura ao ver a matéria de ZH, na pág.31 de 01 de setembro, onde uma escultura de um gaúcho com o pênis avantajado foi devidamente coberta dos olhos puritanos e secularmente atrasados pelo braghettone de plantão da administração da Expointer. O autor da obra de arte ainda tenta se explicar, como se fosse necessário explicar uma obra de arte, que o homem, o maior reprodutor da terra, não é valorizado mas animais reprodutores são. Motivo de riso para muitos é vergonhoso ver que ainda hoje nossos preconceitos sexuais continuam vivos e o desrespeito à arte continua grande.

Bioplastia de Bolsa Escrotal


Uma queixa bastante freqüente é o pouco volume que se faz na sunga ou na cueca masculina, principalmente quando na praia ou em piscinas de clubes. O aumento estético da bolsa escrotal é possível através da bioplastia.

A colocação de produtos biocompatíveis, adjuvantes na formação do colágeno, na bolsa escrotal, promove um aumento de seu volume. Não são recomendadas grandes quantidades de produto, pelo menos não em uma primeira vez. O uso do PMMA, em uma concentração de 10 a 20%, infiltrado pela técnica de Nácul-Fischer, tem demonstrado uma boa acomodação aos tecidos.
A recuperação é de 5 a 8 dias e a abstinência física e sexual é de 10 dias, em função da possibilidade de trauma.


Plastia Cirúrgica da Bolsa Escrotal

Muitos pacientes acabam molestando-se com o tamanho excessivo de sua bolsa escrotal. Isso acontece, quando não associado a hérnias, hidrocele ou varicocele, pela frouxidão que vai acontecendo com o músculo Cremaster. Há que saber que, com o passar dos anos, o músculo Cremaster, sustentador dos testículos, responsável pelo vai-e-vem da bolsa escrotal, perde sua tonicidade.
A redução cirúrgica pode ser realizada, retirando-se o excesso de pele, através de anestesia local, com cicatriz na região posterior da bolsa, quase que imperceptível. A retirada do testículo por alguma patologia específica pode ser resolvida com a colocação de prótese em tamanho e textura semelhante, com anestesia local.
A recuperação é rápida, cerca de 8 dias, o retorno às atividades profissionais pode-se dar em 2 a 3 dias e a abstinência física e sexual é de 20 a 30 dias.

Dr. Jorge Gioscia Filho
51 81778018
jgioscia@ibest.com.br