O pênis, desde as épocas mais remotas, sempre esteve relacionado no imaginário masculino a força, poder e capacidade reprodutiva. Príapo, deus grego da fertilidade, filho de Dionísio e Afrodite, era o protetor dos rebanhos e das plantações. Praticamente todas as culturas primitivas apresentaram uma veneração especial ao tamanho e ao aspecto do falo. Culturas tribais ancestrais, em todos os continentes, desenvolveram técnicas para o aumento do pênis, a partir da observação de costumes milenares. Indígenas peruanos, por exemplo, que chegavam a ter membros com mais de 30cm pela aplicação de tração por pedras em seus pênis.
Existe uma simbologia enorme a respeito do tamanho do pênis e de sua importância para várias culturas orientais e ocidentais em variados momentos de nossa história. Além desta questão simbólica, outros aspectos também estão diretamente ligados à valorização da estrutura da genitália masculina. A moda, hoje, que é a do cuidado com a saúde, a longevidade e a estética corporal chegou à “intimidade”. A partir do momento que o homem se cuida mais e trabalha seu visual como forma de sedução, a preocupação com a estética genital se soma à gordura localizada, a calvície e a tonicidade muscular.
Em Alexandria, lá pelos idos de 275 a.C., os habitantes da cidade ergueram um falo enorme de 55 metros de altura em louvor à felicidade e fizeram uma festa para, pasmem, 500 mil pessoas. Em Pompéia, era comum que as pessoas pendurassem pequenos pênis de madeira na porta de casa com a inscrição: “aqui mora a felicidade!” Os Gregos, pais da cultura ocidental, transformaram o pênis em arma de sedução, se exercitando nus e eretos para donzelas e donzelos, no meio das arenas e ginásios.
Quem deu o sugestivo apelido de Vara do Demônio a nosso amigo pênis foi a Igreja Católica, no séc. V. Numa cultura onde virgindade significava pureza, reverenciar o amuleto das culturas pagãs não caía bem. Além do que, Maria teria sido fecundada pelo Espírito Santo, ou seja, sem a necessidade do pênis de José. Santo Agostinho contribuiu muito para a imposição desse pensamento. Não foi a toa que muitos sacerdotes e religiosos produziam auto-castração como forma de “cortar o mal pela raiz”, impedindo a possibilidade de ereção.
Um dos programas “oficiais” para quem vai a Roma é visitar o Vaticano e a Capela Sistina. E ter a oportunidade de se deliciar com as impressionantes figuras de Michelangelo. Pois quando o mestre do Renascimento faleceu, por ordem de Pio IV, um dos seus discípulos, Daniele da Volterra, foi chamado para “cobrir” a nudez das imponentes figuras. Este ato absurdo lhe rendeu o curioso apelido de “Braghettone”.
Existe uma simbologia enorme a respeito do tamanho do pênis e de sua importância para várias culturas orientais e ocidentais em variados momentos de nossa história. Além desta questão simbólica, outros aspectos também estão diretamente ligados à valorização da estrutura da genitália masculina. A moda, hoje, que é a do cuidado com a saúde, a longevidade e a estética corporal chegou à “intimidade”. A partir do momento que o homem se cuida mais e trabalha seu visual como forma de sedução, a preocupação com a estética genital se soma à gordura localizada, a calvície e a tonicidade muscular.
Em Alexandria, lá pelos idos de 275 a.C., os habitantes da cidade ergueram um falo enorme de 55 metros de altura em louvor à felicidade e fizeram uma festa para, pasmem, 500 mil pessoas. Em Pompéia, era comum que as pessoas pendurassem pequenos pênis de madeira na porta de casa com a inscrição: “aqui mora a felicidade!” Os Gregos, pais da cultura ocidental, transformaram o pênis em arma de sedução, se exercitando nus e eretos para donzelas e donzelos, no meio das arenas e ginásios.
Quem deu o sugestivo apelido de Vara do Demônio a nosso amigo pênis foi a Igreja Católica, no séc. V. Numa cultura onde virgindade significava pureza, reverenciar o amuleto das culturas pagãs não caía bem. Além do que, Maria teria sido fecundada pelo Espírito Santo, ou seja, sem a necessidade do pênis de José. Santo Agostinho contribuiu muito para a imposição desse pensamento. Não foi a toa que muitos sacerdotes e religiosos produziam auto-castração como forma de “cortar o mal pela raiz”, impedindo a possibilidade de ereção.
Um dos programas “oficiais” para quem vai a Roma é visitar o Vaticano e a Capela Sistina. E ter a oportunidade de se deliciar com as impressionantes figuras de Michelangelo. Pois quando o mestre do Renascimento faleceu, por ordem de Pio IV, um dos seus discípulos, Daniele da Volterra, foi chamado para “cobrir” a nudez das imponentes figuras. Este ato absurdo lhe rendeu o curioso apelido de “Braghettone”.
Não tive como não pensar em Braghettone e no poder que o pênis ainda possui em nossa cultura ao ver a matéria de ZH, na pág.31 de 01 de setembro, onde uma escultura de um gaúcho com o pênis avantajado foi devidamente coberta dos olhos puritanos e secularmente atrasados pelo braghettone de plantão da administração da Expointer. O autor da obra de arte ainda tenta se explicar, como se fosse necessário explicar uma obra de arte, que o homem, o maior reprodutor da terra, não é valorizado mas animais reprodutores são. Motivo de riso para muitos é vergonhoso ver que ainda hoje nossos preconceitos sexuais continuam vivos e o desrespeito à arte continua grande.
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