segunda-feira, 22 de junho de 2009

Eu estou IMPOTENTE!!!



Esta é uma frase muito comum no consultório de um sexólogo. Em recente estudo brasileiro, quase 60% dos homens com mais de 40 anos já tiveram um episódio de disfunção erétil. Eu desconfio, por minha experiência, que o número é ainda maior e atingindo uma idade ainda mais jovem.

Quais os motivos, podem perguntar? Stress, vida sedentária, diabetes, aumento do colesterol, diminuição da testosterona, anti-hipertensivos, desilusões amorosas. Tantas outras mais viriam, tantas outras mais listaríamos. O certo é que sim, o flagelo da qualidade de vida masculina está em alta, ou melhor, para baixo!

O poder do falo é milenar. O homem é genital e determina seu poder, sua virilidade e sua masculinidade no falo. O poder da penetração tem um sabor especial. O invadir, adentrar, tomar posse. Coisas do próprio ser humano, de poder, de ter. E de agir, conseqüentemente. Aí, num terrível dia, a pressão nos corpos cavernosos não atinge a marca suficiente para que aconteça a rigidez peniana. E tudo parece ter fim.

Sim, por que a natureza foi cruel com o homem e algumas poucas espécies de macacos. A grande maioria dos mamíferos possui um osso associado ao pênis. Para acontecer a ereção completa em um homem há a necessidade de que o sangue esteja a 240mmHg. A pressão arterial normal varia de 70 até 130mmHg. Como se não bastasse esta diferença, ainda existe um agravante. Essa pressão precisa se manter por um tempo razoável para a prática do coito.

Obviamente, várias coisas podem desestabilizar este frágil sistema hidráulico. Falta de sangue ou excesso de adrenalina. As doenças da circulação, por exemplo, como a ateroesclerose e o diabetes, podem causar alterações na circulação dos corpos cavernosos do pênis muito antes que nas coronárias. Já o excesso de adrenalina provocado nos quadros de ansiedade leva a uma alteração do processo de abertura e fechamento das artérias do pênis, levando à flacidez. Sem falar nas chamadas “fugas venosas”, quando o pênis não consegue manter a pressão do sangue por escape do sistema valvular. Complicado? Muito mesmo. Pois associe a isto toda a carga emocional de perder sua masculinidade.

Assim como nunca existiram drogas milagrosas, não existem soluções fáceis ou difíceis. O que existe é a escolha da melhor ou das melhores alternativas para o tratamento da disfunção erétil. A medicação oral modificou o padrão sexual do século 21, sem dúvida nenhuma.O Vardenafil é uma ótima droga, assim como o Sildenafil e o Tadalafil, cada um para o que melhor achar apropriado o terapeuta. As técnicas cirúrgicas também têm seu lugar após exaustiva investigação.

A Terapia Sexual é de grande valia não somente nos quadros de forte comportamento psíquico mas como adjuvante no pré e pós operatório de pacientes submetidos à colocação de implantes penianos.

Sem dúvida, existe a solução para a disfunção erétil! Mas essa solução passa pela procura e escolha de um bom e capacitado profissional.

Vá em frente, não esmoreça e transforme o título deste texto em passado.

Dr. Jorge Gioscia-Filho

Prof. Assistente do Curso de Medicina Estética da ASIME
Especialista em Cirurgia Vascular pela AMB
Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual
Membro da International Society for Sexual Medicine

jgioscia@ibest.com.br
celular: 51 81212269

Porto Alegre – 51 33323191/33883550
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