segunda-feira, 22 de junho de 2009

IMPOTÊNCIA ou DISFUNÇÃO ERÉTIL


IMPOTÊNCIA:
O que fazer para curar este mal?



O que até bem pouco tempo era conhecido como Impotência, convencionou-se chamar de Disfunção Erétil. De qualquer maneira, não interessa o nome que se dê ao “fantasma”. O que se sabe é que ele existe e assusta uma legião de homens em todo o mundo. Estima-se que cerca de 8 milhões de brasileiros são acometidos por este problema que não tem sua importância devida graças ao machismo da sociedade ocidental. É mais do que isso. A disfunção erétil age no íntimo de cada homem, na sua masculinidade, no instinto do macho que, por uma alteração qualquer da natureza, não consegue mais satisfazer o seu prazer, exercer sua virilidade ou seu desejo de preservação da espécie.

Esta parte tão complexa da medicina, onde vários fatores têm influência, requer uma abordagem cautelosa . É certo que cada homem que procura um consultório médico vai atrás de uma resposta ágil. O Viagra veio solucionar uma série de disfunções de origem psicológica e vascular, onde a necessidade de produzir a ereção é pequena. Mas o que fazer com pacientes que, mesmo com o Viagra, não atingem a ereção plena ou não querem ficar tomando o medicamento o resto da vida?

O período “pós-Viagra” incentivou uma série de pesquisadores a voltar para uma análise integral deste problema tão complexo. O objetivo inicial do diagnóstico é identificar se a disfunção é de origem psicogêncica, orgânica ou mista. Uma conversa criteriosa e calma sobre a situação sexual, psicossocial e médica de cada paciente dá, na maioria das vezes, o caminho a ser seguido. A partir daí, exame físico e exames complementares vão definir o tratamento a ser instituído.

A terapia com drogas de fácil administração, baixo custo, resposta imediata e com mínimos efeitos colaterais é o principal desejo tanto de médicos quanto de pacientes. Entretanto, isso ainda é apenas um desejo. Um grande número de fármacos tem sido proposto nos últimos anos, alguns com resultados satisfatórios, outros nem tanto, outros ainda em fase de análise.

Quanto às cirurgias, tanto de derivação vascular quanto de colocação de prótese, requerem um tratamento especial. Em primeiro lugar, uma conversa abordando todos os prós e contras para paciente e sua companheira é fundamental. A participação da companheira tem um significado importantíssimo na medida em que o problema tem de ser encarado de forma médica e na cumplicidade do casal e não como uma perda da masculinidade.


Deve ser realizada uma avaliação minuciosa do sistema venoso e arterial do plexo pudendo e das artérias que dão irrigação ao pênis para identificar qual o procedimento cirúrgico mais adequado.

Quanto às próteses penianas, seu objetivo é simular uma ereção, não alterando a sensibilidade, o orgasmo ou a ejaculação. São colocadas, geralmente, sob anestesia local assistida, não requerendo internação hospitalar e o paciente pode voltar às suas atividades cerca de uma semana após o procedimento e as relações sexuais são liberadas em 30 dias.


O que mudou na abordagem da disfunção erétil é a abordagem ao paciente. Ele deve sentir-se seguro para relatar ao médico suas ansiedades mais íntimas. E o médico, por sua vez, deve ter a percepção para ouvir e identificar qual o melhor caminho para a resolução deste difícil problema masculino.

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